Entenda a Principal Diferença entre Arduino e ESP32

Hoje iremos aprofundar os conhecimentos em dois super microcontroladores para que você entenda a principal diferença entre Arduino e ESP32. Com toda certeza você já ouviu falar de cada um deles, mas sabia que para o seu projeto algum deles pode não funcionar? Não estamos falando de ter Wi-fi ou Bluetooth.

Entendendo mais a fundo.

Primeiramente, a proposta de hoje não é falar de características e configurações de cada um. Isso você já deve ter pesquisado e sabe suficientemente bem as suas principais características. Para nos certificar disso, deixo abaixo dois links que explicam detalhadamente as configurações de cada um:

• Conhecendo a fundo o ESP32.
• Conhecendo a fundo o Arduino.

Mas então sobre o que iremos conversar?

Quando estamos trabalhamos com projetos na eletrônica, se faz necessário se atentar a duas informações importantes:

• Tensão
• Corrente

Contudo, não vem ao caso agora definir cada uma. Porém, é necessário compreender que o seu projeto em questão pode ser afetado caso utilize o microcontrolador errado.

Dessa forma, não estamos falando de um projeto que precise apenas acender LEDs, mas sim, quando estamos lidando com módulos.

Qual a importância de se atentar a isso?

Então, essa deve ser uma pergunta que algumas pessoas devem ter feito. A respostas dela é muito simples: proteção. Assim, a proteção está tanto na parte de não queimar os módulos, mas também na proteção e certeza de um bom funcionamento do circuito.

Na eletrônica, temos o conceito de “estados lógicos” no qual a sua maioria segue a tecnologia TTL (Lógica Transístor-Transístor). Essa tecnologia estabelece intervalos para que o componente saiba qual estado lógico ele está recebendo/enviando (0 ou 1).

Portanto, sabemos também que na eletrônica trabalhamos com dois valores principais de tensão:

• 5V
• 3,3V

Maravilha, mas como tudo isso se conecta com o assunto de hoje? Bom, em resumo esta é a principal diferença entre as duas famílias de microcontroladores.

Verificando as diferenças.

Assim, para tornar o entendimento mais claro, nada melhor que uma imagem. Então, analisando a imagem abaixo, temos algumas informações importantes. Claro, sempre tendo como foco os dois conceitos de hoje: tensão e corrente.

Neste momento, pode não parecer muito claro a sua aplicação dentro dos projetos. Entretanto, ter sempre contigo tais informações é fundamental.

Onde os módulos entram na história?

Nos projeto atuais, na grande maioria deles você está utilizando módulos. Porém, alguns deles tem as suas configurações diferentes dos demais. A principal delas adivinha? Sim, a tensão de alimentação. Por isso mais uma vez destaco a importância de se atentar a isso!

Exemplo para melhor compreensão.

Então, vamos agora buscar exemplificar isso com exemplos. Eu particularmente só consigo entender fazendo esses links. Assim, vamos supor que precisamos utilizar um módulo RFID para identificação através de TAGs.

• Um exemplo de projeto com RFID.

Entretanto, sabemos que este módulo é alimentado com 3,3V. Então podemos utilizar o Arduino? Sim, nós podemos! Maravilha, mas se eu quiser utilizar um aplicativo bluetooth? Ainda sim consigo!

Agora se eu quiser jogar os dados para a um servidor web através do meu Wi-Fi de casa? Também consigo com Arduino. Contudo, vale mais a pena comprar esse módulos separados com o Arduino ou o ESP32 que vem com todos eles?

Agora você me deixou confuso.

Está tudo bem, a resposta certa é você que decide. Se for um projeto que precise ser replicado, claro que vale mais a pena um ESP32 até pela questão de espaço e conexões. Agora, vamos supor que estamos utilizando o módulo relé.

• Aquele exemplo de projeto com módulo relé.

Perceba que ele trabalha com 5V. Caso queira controlar ele pela web e precisa utilizar o ESP32, o que fazer? Chorar? Não! Para isso, pode fazer duas coisas: a mais fácil, comprar um módulo relé de 3,3V. A outra é utilizar um transistor (547) como chave.

Claro que as coisas evoluem.

Sim, com toda certeza podemos ter hoje no mercado placas muito mais preparadas. Um belo exemplo disso é a nova placa ESP32-S2 na qual já vem com as duas tensões de alimentação.

• Saiba um pouco melhor sobre a ESP32-S2.

Mas, até chegar nessas placas potentes, é necessário ter “bagagem”. Portanto, tal bagagem se faz necessário a utilização das placas de entrada no mundo da eletrônica. Placas nas quais precisa saber qual a melhor para o seu super projeto.